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E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3
Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.
Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
João 15:20-21
Tenho-vos dito estas coisas para que vos não escandalizeis.
Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.
Mas tenho-vos dito isto, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito. E eu não vos disse isto desde o princípio, porque estava convosco.
João 16:1-4
Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
João 16:33
Em praticamente toda a parte do mundo se celebra o Natal, independentemente do país, da cultura ou da religião. É uma festa universal.
É fundamentalmente uma festa de família, e não tanto uma celebração cristã. Aliás, Jesus não nos ordenou a celebrar a data do seu nascimento (na verdade não há qualquer indicio da data do seu nascimento), mas ordenou-nos sim, a celebrar a chamada Ceia do Senhor.
E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
Lucas 22:19-20
Assim como nos diz que o cristão não sendo um cidadão do mundo, iria ser maltratado pelo ódio que o mundo tem contra ele mesmo!
Assim, faz sentido que o Natal seja uma festa universal? Tendo em conta que Jesus não nos ordenou festejar esta data, sim, não deixa de ter sentido, porque é sobretudo uma festa que junta a família uma vez por ano. Esta é a essência do Natal como o conhecemos.
Mas para o cristão genuíno, não deixa de ser uma data em que podemos aproveitar para reflectir ainda mais sobre aquilo que está em causa no cristianismo, como eu já o fiz também em três artigos anteriores referentes a esta questão do Natal.
- Porque o tempo passa tão depressa?
Para concluir esta série de "reflexões natalícias" - o cristão deve não só estar à margem da generalidade da mentalidade universal do Natal, como deve aproveitar para reflectir sobre o que é de facto o cristianismo, a pessoa de Cristo e o porquê da razão daquele menino ter vindo ao mundo.
O mundo não o conheceu e o rejeitou, mas esse mesmo mundo utiliza-o como pretexto para uma festividade em que o foco acaba por estar em tudo menos na pessoa de Jesus Cristo! Há até uma contradição.
De qualquer modo, aproveite a festa para confraternizar com a sua família, mas tenha a noção que até os seus familiares podem ridiculariza-lo se lhes apresentar o verdadeiro Jesus Cristo.
Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;
E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.
Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Mateus 10:34-37
Não quero com isto dizer que um crente tem que se zangar com um familiar que não é crente, mas o contrário pode acontecer. Ou seja, um incrédulo ridicularizar um crente. Mas esse mesmo incrédulo não deixa de lá estar à mesa de dia 24 a comer o peru ou o bacalhau!
Por isso, ser tão importante para o cristão reflectir ainda mais sobre a palavra de Deus nesta época natalícia!
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